A DIREITA E O MAIS FORTE ...


ÀS VEZES ME PONHO A CISMAR ...>> AS MUDANÇAS ACONTECEM COM O TEMPO , OU INTERFERIMOS NOS ACONTECIMENTOS ??? >> HÁ QUE TER ESPERANÇA E LUTAR ... SIEMPRE !!!>>(Pe.Alberto) >>


PADRE ALBERTO

" A direita, no Brasil e no mundo, está na mente das pessoas e, por extensão, nos grupos e nas instituições.

A direita é uma ideologia que traz de forma distorcida, para a vida social e econômica, a lei natural e selvagem "do mais forte" .
Aliás, o que é o "mais forte" na vida humana:
1- é o agressivo e armado?
2 - O astuto e camuflado?
3 - O falacioso e sedutor?
4 - O rico e famoso?
Logo, a direita é uma forma mais primitiva e linear de se viver, pois estimula aspectos menores da humanidade, como o egoísmo, o orgulho e a vaidade, em detrimento das criações éticas e estéticas mais harmônicas. "

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O Vaticano é a última monarquia absoluta da Europa.

"Não é a velha Europa que dá o exemplo, é a América Latina"

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17309

“A situação atual é perversa e destruidora tanto para os indivíduos como para a Igreja. O Vaticano é a última monarquia absoluta da Europa. A Igreja deve aceitar a democracia em todos os níveis. E deve mudar de modelo porque o atual não é evangélico.

Evidentemente, a Teologia da Libertação é perigosa para os poderosos. Quando os pobres são submissos aceitam seu triste destino, então não há nada que temer, são pão abençoado para os poderosos. Os detentores do poder podem dormir tranquilos. Mas se os pobres despertam e adquirem consciência de sua condição, convertendo-se em atores da mudança, então isso produz medo no poder.

Parece que é terrível quando os pobres tomam a palavra e questionam a instituição eclesiástica. No mesmo instante, ela diz: “Atenção, cuidado com esses comunistas”. Porque sempre prevaleceu a obsessão da infiltração comunista. Por isso, regularmente, as ditaduras, os governos repressivos e o Vaticano se unem em um combate comum. Infelizmente não existem muitos rebeldes na Igreja, porque a instituição sempre formou para a obediência e para a submissão.

Nesta crise, não são os ricos que estão em crise, são os mais pobres. Protestamos o ano passado contra as leis propostas pelo governo porque elas penalizavam os pobres. Hoje, muitos franceses só vão ao médico, ao dentista, ao oftalmologista quando é algo verdadeiramente de urgência. E às vezes já é tarde. Os direitos sociais estão sendo eliminados. E a crise atinge as famílias. Se alguém comprou uma casa, perde o trabalho e não arruma outro, deve revendê-la. Isso traz muitos problemas de droga e delinquência.

A moradia social não é uma prioridade política, porque aqueles que estão no poder possuem boas mansões. Constrói-se pouco e as pessoas não sabem aonde ir, restando-lhes as ruas ou algum sótão insalubre. E isso não importa, ainda que existam muitos edifícios vazios em Paris. Quando chega o inverno, o governo fala de “planos”. Então, abrem-se ginásios ou algumas salas para abrigar os milhares que não tem onde morar. Mas esses “planos” não são solução para o frio. A solução é construir habitações dignas. É uma vergonha, é desumano e não é cristão deixar que centenas de pessoas morram de frio nas calçadas e ruas da França.

Como disse o escritor Victor Hugo: “Fazemos caridade quando não conseguimos impor a justiça”. Porque não é de caridade que necessitamos. A justiça vai às causas; a caridade, aos efeitos. Eu não estou dizendo que não se deve ajudar com um prato de sopa ou um abrigo a quem está nas ruas. Existem urgências. Eu faço isso, mas minha consciência não fica tranquila, porque penso que devemos lutar contra as causas estruturais que prendem essas pessoas na injustiça. O mais triste é que as pessoas vão se acostumando com a injustiça. E eu digo: Despertem! Tenham vergonha! Vamos nos indignar contra a injustiça!

Hoje, a injustiça está presente por toda a França. Existem oásis de riqueza, de luxo exorbitante, e extensos guetos de miséria. Na França, há uma violação flagrante dos Direitos Humanos. Por isso devemos combater, para que os direitos das pessoas sejam respeitados. “

3 comentários:

  1. Ridículo o que o senhor fala sobre a Igreja, padre. Francamente, sempre espero um pouquinho mais de bom senso das pessoas que a Igreja gastou tempo e dinheiro para formar como seus ministros. Mas a tal Teologia da Libertação cega as pessoas né? Fico triste, mas o que há de se fazer? Deixo-lhe um conselho: Já que o senhor se preocupa tanto com essas questões sociais e julga ser tão fácil resolver, por que não vende a SUA CASA e doa todos os SEUS BENS para os pobres?

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  2. Porque isso não vai resolver nada, na realidade e o próprio Padre Alberto concorda com isso no texto. Caso não tenha percebido, vou colar aqui o trecho:
    "Como disse o escritor Victor Hugo: “Fazemos caridade quando não conseguimos impor a justiça”. Porque não é de caridade que necessitamos. A justiça vai às causas; a caridade, aos efeitos. Eu não estou dizendo que não se deve ajudar com um prato de sopa ou um abrigo a quem está nas ruas. Existem urgências. Eu faço isso, mas minha consciência não fica tranquila, porque penso que devemos lutar contra as causas estruturais que prendem essas pessoas na injustiça."
    Ademais, pergunto a você, Anônimo:
    Já que você é tão individualista e despreocupado, por que não cuida da sua vida e se abstém de comentar política, já que renuncia à solução das questões sociais? Mais coerência aí, por favor.

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  3. Antônio Alberto (Pe. Alberto) endes Ferreira31 de outubro de 2011 às 17:02

    Caros Anônimo e Rodrigo, com todo o respeito às opiniões de vocês dois, eu recomendaria uma REleitura do texto, pois tenho a impressão que vocês não captaram bem o sentido do assunto...

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